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HISTÓRIA DA APROPUC

NOSSA HISTÓRIA /01

A história da entidade confunde-se com a própria história da PUC-SP. A APROPUC está presente na maioria dos movimentos sociais que fizeram a história deste país.


Juntos, os (as) professores (as) da PUC-SP e a entidade representativa mudaram o perfil desta universidade, democratizando-a de uma maneira pioneira, quer seja através da conquista de eleições diretas e paritárias para reitor, da instalação de uma estatuinte, na discussão de novas formas de gestão e na defesa da autonomina universitária.

Nos movimentos sociais, a participação da APROPUC se fez sentir na luta contra a ditadura militar, pela anistia ampla geral e irrestrita, na campanha pelas diretas, na elavboração da Constituinte, no impeachment de Fernando Collor, atualmente na rede de proteção e apoio aos militantes ameaçados de morte.

Quando a PUC foi atacada pelas forças militares , a Associação estava na frente com toda a comunidade para defender a integridade da universidade, denunciando e protestando contra a repressão.

E hoje, por que a falta de mobilização dos (as) professores nas coisas que acontecem nesta universidade?

ATUAÇÃO DA APROPUC AO LONGO DOS ANOS

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1976 Fundação da APROPUC.

  • Primeira instituição privada a fazer contrato de trabalho por tempo.

  • Transição democrática na PUC-SP, Gestão da Reitoria de Nadir Gouvea Kfouri. Primeira eleição direta para reitor(a) no país.

1977 Na noite de 22 de setembro o campus da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo era brutalmente invadido pela Polícia Militar paulista. A razão imediata da invasão foi o fato de haver se realizado ali, na tarde daquele dia, o III Encontro Nacional de Estudantes (ENE), cujo objetivo maior era reorganizar a UNE (União Nacional dos Estudantes), então na ilegalidade. O ENE havia sido terminantemente proibido pelo governo, e sua realização já havia sido impedida, dias antes, em Belo Horizonte e, em seguida, no campus da Universidade de São Paulo (USP). A reitora Nadir recusou-se a responder e a apertar a mão das autoridades e, dias depois, apresentou uma queixa-crime contra a Secretaria da Segurança Pública pela invasão e danificação das instalações.


1981 A APROPUC esteve presente no processo de fundação Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior – ANDES, resultado da articulação das Associações de Docentes de vários estados do Brasil. 

1982 Instituição da primeira licença-paternidade na história do BrasIl e a primeira licença-maternidade e paternidade extensiva a filhos adotivos, uma concepção de maternidade/paternidade inovadora.

Luta por novos estatutos: o papel da APROPUC nesse processo foi o de defender a democracia, incentivando a participação da comunidade. Ainda, não fosse a intervenção da APROPUC, os estatutos seriam discutidos apenas nas esferas oficiais da PUC e não haveria proposição de mudanças significativas.

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1984 Primeiro Encontro dos Professores da PUC organizado pela APROPUC nos dias 11, 12 e 13 de maio de 1984, onde os docentes discutiram sob todos os aspectos, o Projeto Educacional da PUC.

 

1985 Primeira greve conjunta de professores(as) e funcionários(as). Foram dez dias de paralisação. A greve foi decidida em assembléia por 350 votos a favor e nenhum contra. A reivindicação era de 114% de reajuste, índice do INPC, e a Reitoria, através do vice-reitor administrativo, Alípio Casali, começou propondo 68,3%. No final chegou-se a um índice comum de 83,5%.

1986 Fim do Ciclo Básico de Ciências Humanas e Educação da PUC-SP, iniciado em 1971, o ciclo básico foi frutíero do ponto de vista do debate acadêmico, da criação cultural e da discussão do papel da Universidade, num processo de formação profissional de professores para o ensino superior.

 

1987 Plebiscito realizado para dar solução a crise da PUC. O plebiscito foi realizado em torno de duas propostas. Uma defendia a publicização/ fundação mista. Outra defendia a estadualização da universidade. A proposta de estadualização venceu com 63% dos votos contra 32% para a proposta da fundação mista. No entanto, a reação da Igreja e da Fundação São Paulo, na pessoa do cardeal e grão-chanceler D. Paulo Evaristo Arms foi contundente e definitiva.

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1992 A crise pela qual passou a universidade em 1992 uniu novamente os (as) professores (as), funcionários (as) e toda a comunidade em torno do objetivo de preservar as conquistas alcançadas, a começar pelo grau de autonomia que a PUC havia conquistado. Naquele momento, como hoje fortemente há, uma intervenção da Fundação São Paulo. Na defesa da universidade, para preservar as entidades representativas e para divulgar o que acontecia na universidade foi criado o movimento PUC Viva, um jornal para as entidades.

 

Em 24 de setembro iniciou-se a maior greve da história da PUC, reunidos em assembléia convocada pela APROPUC, os professores (as) paralisaram as suas atividades por tempo indeterminado. Como reivindicações básicas estavam a reposição integral do índice do ICV-Dieese, pagamento dos atrasados relativos ao erro de aplicação da política salarial, política de reposição mensal de salários, compromisso de que não haveriam mais demissões na universidade e pagamento das dívidas que a Fundação São Paulo tinha com os professores.

 

1993 Lançamento do Jornal PUC Viva, uma contunidade do movimento iniciado no período de greves do ano anterior.

 

1996 Lançamento da Revista PUC Viva

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2005 888 demissões na PUC-SP. - 475 professores(as) e 413 funcionários(as).

Lançamento da Revista Cultura Crítica

Mais de 500 pessoas compareceram ao Tuca no dia 6/4, num ato organizado por APROPUC e AFAPUC para repudiar a violência no campo e exigir punição aos assassinos de trabalhadores e militantes como Dorothy Stang.

2011 Em agosto foi criada a rede de apoio e proteção aos militantes ameaçados de morte após grande ato realizado no dia 08 do mesmo mês no TUCA.

 

2012 Movimento pela Democracia na PUC-SP

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